segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projecto NaNoWriMo 2010 - Banda Sonora

O projecto ainda não têm título, mas já tem banda sonora. Tenho tido que fazer algumas pausas para decidir o que acontece a seguir e fui aproveitando para fazer uma selecção de músicas.

How Am I Different - Aimee Mann
Dark Side of Me - Alannah Myles
Livin' on a Memory - Alannah Myles
In Debt to The Heart - Born In The Flood
Don't Need the Sunshine - Catatonia
What Makes a Man? - City and Colour
Quiet in My Town - Civil Twilight
My Lover's Gone - Dido
Burning My Soul - Dream Theater
Strange - The Feeling
Trust Me - The Fray
Off I Go - Greg Laswell
On The Sunny Side of the Street - Louis Armstrong
Goodbye Apathy - OneRepublic
Come Home - OneRepublic
Misguided Ghosts - paramore
Building a Mistery - Sarah MacLachlan
Into The Fire - Sarah MacLachlan
In My Head - Until June
Flowers For a Ghost - Thriving Ivory

NaNoWriMo 2010 - Semana 1

Acabei a semana 1 com 7792 palavras. Estou com 3877 palavras menos do que devia, mas não faz mal, tenho tido muito com que lidar ultimamente e estou muito satisfeita por ter conseguido escrever tanto mesmo assim. Tem-me estado a dar muito gozo este projecto e trabalhar sem planificações, talvez devesse variar os meus métodos de trabalho com maior frequência.

domingo, 31 de outubro de 2010

NaNoWriMo 2010

É aquela altura do ano outra vez. Decidi esta manhã que vou participar no NaNoWriMo deste ano. Contrariamente ao que é hábito, vou estar a trabalhar sem rede, ou melhor, sem outline. Tudo o que tenho são umas quantas ideias para personagens que anotei no meu fiel Moleskine há uns meses.

Desejem-me sorte e mandem chocolate.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Bloqueios

Não é segredo para aqueles que seguem este blogue que tenho andado com algumas dificuldades em escrever. Estas dificuldades não afectaram só a continuação do Sangue de Dragão mas a minha escrita em geral. O Black Box foi acabado a tempo à força de casmurrice e um certo desespero.

A semana passada fiz um "jejum" de escrita. Pode parecer contraditório, não escrever deliberadamente quando o problema é exactamente não conseguirmos escrever, mas como se costuma dizer às vezes estamos tão obcecados com o problema que não conseguimos ver a resposta.

A pausa fez-me bem. Primeiro porque me deu uma vontade enorme de escrever (ah, os seres humanos, digam-nos que não podemos fazer uma coisa e lá vamos nós... ), mas sobretudo porque me permitiu ganhar perspectiva sobre o que me estava a impedir de escrever: eu mesma.

Escrever é o que eu faço, não o que eu sou. Não sei em que fase do caminho é que me esqueci disso, mas tenho andado a atribuir demasiada importância à concretização dos meus projectos de escrita e, especialmente, à reacção do mundo a esses projectos. Se amanhã deixasse de ser publicada, continuaria a escrever e isso diz tudo sobre qual devia ser a minha prioridade.

A minha obsessão com os resultados andava a impedir-me de apreciar o processo. E o processo é fantástico, o processo é o que fez com que eu continuasse a escrever mesmo quando não conseguia ser publicada. E ao não apreciar o processo, até os dias bons começaram a parecer um fardo.

Portanto este mês, vou reaprender a concentrar-me no caminho e não no destino. Para isso decidi voltar às origens: os contos.

Inscrevi-me no desafio Story-a-Day do fórum FMWriters. O objectivo é escrever uma história por dia durante um mês. Parece de loucos, mas é o que preciso neste momento. Escrever, deixar fluir, sem ter tempo para me preocupar com correcções, edições, publicações e outras consumições. Só escrever e apreciar a viagem.

Gostava de completar as 31 histórias, mas se só conseguir o objectivo minímo de 10, já vai ser óptimo.

Maio

Atingi três dos seis objectivos que tinha estabelecido para Abril, nada mau. Para Maio vou manter as coisas simples:

1. Fazer o SAD no fórum FMWriters
2. Fazer o programa de emagrecimento do Paul Makenna (foi um dos objectivos que ficaram para trás)

Tudo mais que eu consiga fazer é um bónus.

Livros Lido - Janeiro a Abril

Este ano estou a ler mais lentamente que costume, não sei porquê. No final de Abril, o ano passado, já tinha lido; este ano foram menos de metade disso.

1. Hearts West - Chris Enss (4/5)
2. Jogos de Espelhos - Agatha Christie (2/5)
3. Messias - Boris Starling (3/5)
4. Rosemary and Rue - Seanan McGuire (5/5)
5. Soulless - Gail Carriger (5/5)
6. Self-Editing For Fiction Writers - Renni Browne, Dave King (4/5)
7. The Doctor Wore Petticoats - Chris Enss (3/5)
8. 21 Day Conscious Cleanse - Debbie Ford (2/5)
9. Eu Consigo Que Você Emagreça - Paul McKenna (4/5)
10. Clockwork Heart - Dru Pagliassotti (4/5)
11. Crime no Hotel Bertrand - Agatha Christie (4/5)

Escrevi opiniões para alguns destes, mas provavelmente não farei o mesmo para os outros. Não tive tempo assim que acabei de os ler e é o tipo de coisa que se torna difícil quando já passou algum tempo.

E sou capaz de fazer sempre assim daqui em diante: listar os livros que li mensalmente e escrever opiniões só para alguns, dependendo da força da minha reacção ao livro e da minha disponibilidade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Comunidades de Escritores

"A escrita é uma profissão solitária" é um daqueles clichés que se tornaram comuns porque são verdadeiros. Não interessa se se tem pessoas a ajudar com a pesquisa e com a revisão, o momento de escrita é entre nós e o papel (ou o ecrã). Esse isolamento pode tornar-se pesado por vezes e as comunidades de escritores online são uma boa maneira de o ultrapassar.

Naturalmente que há desvantagens em frequentar estes sites. Essa frequência pode tornar-se mais um instrumento de procrastinação. O contacto com outros escritores pode deixar-nos com a ideia que devíamos estar a fazer mais, melhor ou simplesmente diferente. Muitas destas comunidades tendem também a ser muito viradas para o objectivo da publicação e a repetição dessa ideia pode tornar-nos de tal modo obcecados que acaba por afogar boa parte do gozo que tiramos da escrita.

No entanto, todas essas desvantagens podem ser evitadas com alguma facilidade e há muitas vantagens em conviver com os nossos pares. A primeira, e a mais óbvia talvez, é a troca de informação: sobre o meio editorial, sobre os mais diversos contextos espaço-temporais, sobre a língua. Qualquer dúvida que tenhamos é bem provável que haja alguém num destes sites que saiba responder. Depois, há a possibilidade de conversar com pessoas que percebem o que nós estamos a fazer e porquê. Não tem a ver com sermos todos pobres génios incompreendidos, mas pensem nisto: em quantos sítios é que eu podia estar a discutir a pesquisa que fiz para o meu livro de piratas sobre diferentes tipos de chicotes e os seus efeitos sem ter as pessoas a olhar para mim de maneira estranha? Há também a possibilidade de estabelecer contactos profissionais e finalmente, muitos destes sites permitem-nos assumir objectivos e responsabilizarmo-nos por cumpri-los, o que é inestimável num trabalho em que não temos a quem prestar contas.

Neste momento, estas são as duas comunidades de escritores que frequento:
Forward Motion Writers
Romance Divas

Ambas têm actividades interessantes a acontecerem o ano inteiro e são um excelente sistema de apoio.